FAMÍLIA: alguns integrantes fazem a diferença

Dizem que em toda família há, pelo menos uma, "ovelha negra"¹; infelizmente não inventaram um ditado que, mesmo enviesado, afirmasse o contrário: em toda família há, pelo menos uma, "ovelha branca"² !

Apesar dos ditados populares, a maioria das vezes, trazerem consigo formas pejorativas e preconceituosas de afirmar algo, o fato é que, no caso em questão as duas frases utilizadas são verdadeiras!

Tem gente que nasceu para provocar dor de cabeça e envergonhar a família; no entanto, há outro tipo de gente que nasceu para fazer a diferença: ajudar os seus de todas as formas, praticamente esquecendo-se de si em favorecimento de um ou alguns dos familiares que mais necessitam.


família não é tudo igual
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A seguir citarei três das pessoas que mais admiro; para minha alegria, são parte da família!

Antes, porém, saliento que isso aqui não é um texto de caráter exatamente público, muito menos um artigo; trata-se mais de uma homenagem a essas três pessoas que nasceram para amar o próximo e fazer a diferença em nossas vidas - vidas de quem tem o privilégio de tê-las por "perto"! 

Elizabeth

Elizabeth é minha irmã! Caçula de uma família de 5 (cinco) filhos (4 vivos); hoje passa dos 40 (quarenta) anos de idade, está casada há mais de 13 anos e tem uma filha com deficiência de 19 anos, nascida de um relacionamento anterior.  

Na verdade a menina de nome Amanda Karina (sua filha) tem uma enfermidade chamada Esclerose Tuberosa, conjuntamente com algo de Autismo e alterações no sistema nervoso central que lhe causa, também, eplepsía (um conjunto de doenças que a fizeram estar na cama, sem nunca andar e falar desde que nasceu).

Apesar de enfrentar esses e outros percalços Elizabeth é uma mulher forte e com um coração GIGANTE!  Sempre viveu próxima a nossos pais que hoje, apesar de estarem idosos, ainda ajudam a cuidar da menina quando ela precisa sair; no entanto, ela faz exatamente o mesmo: está sempre ao lado deles para o que precisarem (em todos os sentidos: companhia e, é claro, dá-lhes amor e atenção).

Em se tratando da filha com deficiência não existe melhor e mais dedicada mãe.  Nunca imaginei Amandinha sem Elizabeth; às vezes me coloco no lugar de minha irmã, em pensamento, e já me ponho louca ao ponto de fazer uma besteira!  É muita dor ver um filho sofrer há tantos anos sem ter nada que se possa fazer!

Essa minha irmã, definitivamente, merece uma vida longa, com saúde e um futuro de paz, sossego e quiçá algo mais de felicidade! São de pessoas assim que o mundo deveria ser composto!  

Joana Angélica e Emília

Joana, carinhosamente a chamamos de Joaninha (sempre foi assim, nem sei se ela gosta), é irmã da minha mãe, portanto minha tia. 

Tem apenas, creio eu, 2 anos a mais que meu irmão mais velho (não citarei quantos), é assim pois minha mãe é a mais velha de uma família, imagino, de 14 filhos vivos; logo, quando a minha mãe se casou (muito nova) minha avó seguiu tendo filhos.  Alguns de nós somos da idade dos tios!

Joana é uma mulher solteira (parece que prefere assim); apesar de ter seu próprio apartamento ainda vive com os pais (meus avós) que estão bem velhinhos.

Meu avô está com 90 (noventa) anos ou mais e já bastante debilitado; minha avó, com mais de 83 (oitenta e três) anos segue, aparentemente bem; um tanto quanto triste pela enfermidade que vem enfrentando meu avô; no entanto, ela me pareceu "bem de saúde" - espero que sim!

Emília é a outra filha de minha avó, essa minha querida e amada tia é casada e tem dois filhos; ela sim, é, exatamente, da idade de meu irmão mais velho - hoje Emília vive distante dos pais, todavia nunca os abandonou! Passou longa temporada sob seus cuidados quando viviam em Cuiabá (atualmente meus avós vivem em Goiania-GO com Joana Angélica).

Os meus pais que tiveram "apenas" cinco filhos foram agraciados com Elizabeth ao lado deles; com relação aos meus avós, que trouxeram ao mundo 14 filhos, dois deles vale a pena citar pela importância e a diferença que fazem na vida dos pais e de toda a família, são eles, digo ELAS, citadas anteriormente: Joana Angélica e Emília Neri.

Ninguém sabe o que realmente é cuidar de pessoas doentes; só a quem "tocar" fazer isso saberá!  Felizmente existem pessoas como as citadas que não esperam que lhes "toquem" a vez de cuidar; simplesmente cuidam sem indagar aos demais que também, em tese, teriam obrigação de fazê-lo! 

Quando digo que, em tese teriam obrigação, falo pelo que vejo: existem filhos e filhos: uns preferem abandonar os pais num "depósito de idosos" e ainda sacar a metade da pensão para si; outros ficam com os pais em casa mas é como se os mesmos fossem objetos que não usam mais - só estão alí porque são fontes de dinheiro (sacam a pensão e a utilizam toda em benefício próprio); quando os pais são ricos ficam com eles mas torcendo para que morram logo, assim herdarão os bens, isso quando não contratam alguém para lhes dar cabo de uma vez....

ASSIM, quando temos a sorte de ter algumas Emílias e Joanas Angélica na família (que cuidam com amor, carinho e afeto dos seus) o que devemos fazer é agradecer, recompensar ou pelo menos elogiar de vez em quando!

Parabéns tias, parabéns Elizabeth, vocês são meus ídolos!  Não acredito que algum dia poderia ser igual - QUIÇÁ esteja enganada!

O meu mais profundo agradecimento a todas por fazerem a diferença, para melhor, em nossas vidas! 

Vida longa com saúde e felicidade, igualmente, as três!

OBS.: vale ressaltar que, por sorte, na minha família só existem pessoas do bem; umas melhores, claro, mas nem por isso as outras sejam do mal!

OVELHA NEGRA¹* = termo pejorativamente utilizado para caracterizar uma pessoa que faz parte de um grupo "do bem" mas que só age para o MAL (não fui eu quem inventou, apenas o utilizei porque não vi outra frase que se encaixaria ao que desejava escrever - que me desculpe os que se ofenderam, por tratar coisa ruim de negra - tentarei encontrar algo que não seja pejorativo da próxima vez); 
OVELHA BRANCA²* = termo que utilizei por fazer força contrária a anteriormente citada (ovelha negra); sei que não fui feliz na expressão, todavia não encontrei outra forma de me expressar - alguém que quiser fique à vontade para me enviar alternativas melhores.  Ficaria bastante grata com a contribuição. Desde já minha imensas desculpas aos ofendidos.

Texto de Elane F. de Souza  (Autora e Administradora dste Blog)









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